domingo, 22 de março de 2015

"Não há machado que corte a raiz ao JPP"

“O Movimento JPP andou hoje em campanha pelo Concelho de Santa Cruz, onde aproveitou para responder às críticas e falar sobre o “exercício de estar em democracia”. 

“Existem partidos que nasceram, apenas, para o contra e para a crítica gratuita. Não nasceram para governar, em diálogo com todas as forças vivas", afirmou Élvio Sousa, referindo-se a alguns partidos tradicionais que até há pouco tempo reconheciam o trabalho árduo do JPP em Santa Cruz – “um Concelho arruinado pelos políticos do PSD” – mas que vêm, agora, apontar unicamente aspectos negativos. Para o cabeça de lista do JPP, esta atitude vai contra os princípios “construtivos” que devem ser a base de um regime democrático.

Élvio Sousa denunciou os comportamentos “anti-sociais” das forças políticas tradicionais que, muitas vezes, lesam os contribuintes em prol de “esquemas económicos”. E exemplifica, contrapondo a votação contra o fundo de emergência social (“uma iniciativa para acudir as pessoas”) e o apoio ao PSD no “desvio” dos milhões dos contribuintes para o negócio da eletricidade”.

Quanto ao partido do Governo, Élvio Sousa questionou a legitimidade do “partido que deixou um rasto de quase 50 milhões de dívidas aos santa-cruzenses” vir perguntar num “banquete” em Santa Cruz pelo investimento público, pelas obras e pelo desenvolvimento, numa “versão clonada” do discurso de Alberto João Jardim. “Se o PSD deixou uma dívida astronómica, que todos os cidadãos estão a pagar duas vezes (a regional e a municipal), como poderia o JPP, num ano e meio, investir irresponsavelmente à maneira social democrata?”, desafiou o candidato do Juntos Pelo Povo.

Por estas razões, o cabeça de lista do JPP quis deixar uma mensagem de esperança e resistência junto do eleitorado santa-cruzense: "Não há machado que corte a raiz deste Movimento do Povo. A Madeira e Porto Santo precisam de um Movimento forte, popular e mobilizador para representar os cidadãos", concluiu.

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